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sábado, 21 de junho de 2014

Medo

No corpo febril o calor inquietante
A cabeça está fraca e nada ajuda
A febre de alma e de espírito sufoca

E os medos tomam conta
Medos do passado meu e seu
Medo das portas que deixamos abertas
Medo das portas que vamos abrir

Medo...
... E o corpo febril ferve
O suor desse consistente
Como gotas de sangue

Medo!
Medo!

E a voz quase não grita
E ninguém a ouve
Medo!
Morram todos vocês antes de mim


Febre revelando os maiores medo
O medo do fim
O medo do ontem

E a incerteza do amanhã

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