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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sobre a manhã

Acordo e com muito custo me levanto e vou tomar meu banho, a água é quase fria no início e vai esquentando com o passar do tempo assim como eu que até aquelas gotas não havia acordado.

Tudo pronto, hora de trabalhar e ao abrir o portão a natureza me presenteia com o beijo suave e molhado da garoa levíssima que quase não sinto. Olho para o céu e vejo à minha direita o céu azul com nuvens brancas e à minha esquerda nuvens cinzas e carregadas num céu escuro. Admirado que fiquei, fiz a inevitável comparação entre o bem e o mal e tive que ir para as trevas ou se preferir a escuridão, pois meu ônibus passava do lado de lá.

E a natureza presenteou-me novamente com outra dádiva: "a luz" estava se sobrepondo "as trevas" , mas não por completo. Pensei: "Por melhor que sejamos, existe algo não tão bom em nós".

E continuei nessa minha analogia e cheguei ao amor que também é belo,  tem seus momentos de trevas, mas se é amor mesmo prevalecerá e as luzes somadas mostrarão a constelação que há em nós.

E cheguei no trabalho e pude notar que a tal luz me guiou e protegeu até lá e as trevas ficaram para trás e o dia começou igual para todos, menos para mim que tudo vi ao olhar para os céus.