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sábado, 9 de agosto de 2014

Moldura



O mundo me molda aos poucos em um processo lento e doloroso como a mais demorada das cirurgias, a diferença é que não estou sedado, muito menos anestesiado, estou vendo e sentindo tudo.
             Nascemos todos com asas, e essas vão caindo pena por pena à medida em que os dias passam, vejo transformações magníficas e também vejo as coisas de maneira diferente antes das tais mudanças. O mundo molda-me através do cinismo das pessoas, da desconfiança, do medo, de dores, do que era tragédia e hoje é comédia.
            Espero um dia terminar de ser moldado e esse artesão chamado mundo não se preocupa com o resultado de sua obra, pois para ele não faz a menor diferença quem vai sofrer é a obra grotesca que ele transforma. O amor não consegue me moldar dei tantas chances a ele e não obteve sucesso.

            O mundo me molda aos poucos em um processo lento e doloroso.

Coração


E dos versos faço
O coração que eu, desenhando cada traço
Reverbero os medos
Revelando meus segredos
Mostrando-me ser fraco
Engraçado que apenas coração de poeta
 Sofre desse mal, pois além de simples...
... Palavras escritas por um lápis em um papel são necessárias que a cada
Uma haja um pesar diferente

E palavras são vida para os poetas
E por tal estranheza
Acredita que sua morada
E seu papel, lápis ou caneta
E se traduz por meio delas

De tal modo que, apenas quem realmente
Tem o coração vivo às sente.
Não é qualquer pessoa que entende o
Coração de um poeta... Talvez seja por isso, que Há um monstro chamado medo, a habitá-lo


E por ter o coração raro
Paga o preço caro
Entrega-se sem sobra de um pedaço
Não dá descanso para si, nenhum pequeno espaço
E os inimigos internos se tornam
Fortes, como o mais forte aço

E o coração fica gelado
O mal sem querer o faz
Afasta aqueles que sempre trouxeram
A tão sonhada alegria
A tão desejada paz

O tão sonhado amor
Aprende que amor, não é e talvez nunca seja o que lhes falam
E mesmo com toda essa sua delicadeza
Inocência, pureza e grandeza
Corre os mais sérios riscos
E aprende sozinho o que realmente é amor
E então entende que talvez seja algo que não seja para ele

Um simples coração de poeta...



By Douglas and Beatriz