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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Poeta calado




Vai alma boa e coração sereno,
Coração que muito acredita nas pessoas
Alma que anseia e espera
Um mundo mais justo e melhor

Coração tolo que não sabe dizer não
Alma que carrega sofrimentos por tamanha qualidade
O que esta por trás desses olhos blindados pelos seus óculos?
O poeta permanece calado

Mesmo com o maior dos sofrimentos, sorri
Mesmo errando ele segue como qualquer um,
Só quer um lugar para ele
Perto da lua
Onde ele pode ser seu poema, sua canção

E lá vem ele sensível
Sim, ele se irrita, é humano, até demais
Mas a raiva logo passa
Ele não guarda coisas ruins nele

Ele só guarda o que ele acha bom
Guarda os sorrisos, os amigos e lágrimas e seus aprendizados
E a fé em Deus o mantém em pé



D!

domingo, 26 de maio de 2013

Ida





Acorda às 5:00 a.m toma seu banho e aquele café para terminar de acordar e para tomar coragem de encontrar o ônibus. Completamente lotado tão lotado que passa por vários pontos o trânsito é menor do que o da volta porque na volta todos os carros voltam no mesmo horário, mas na ida vão em horários separados. Espremido chega ao terminal para pegar mais um ônibus, a famosa baldeação que hoje foi insana devido à empresa estar rodando com menos carros devido a problemas elétricos. Uma luta sem fim que termina quando se chega ao serviço sim atrasado claro, mas isso pode ser compensado na hora de ir embora e o dia já começa difícil para todos os guerreiros da manhã. O sono esta em todos os olhares é segunda o dia mais odiado por muitos, o fato de estar vivo me faz agradecer a Deus e vamos vivendo da maneira que o mundo quer com um pouco do nosso jeito.

Alguns jovens do novo século





Os assuntos são diversos: teatro, musica, festa, meninos, meninas, fim de semana prolongado, roupas, falam mal de meninos ou mal de meninas e claro sexo. O celular não sai das mãos e ao mesmo tempo fazem um infinito de coisas, mas todas de maneira superficial; nada é realmente verdadeiro. Há pouco diálogo entre eles que sejam dignos de nota os assuntos que são tratados estão no plano comum, e o celular não sai das mãos.
Palavrões mil! São jovens do novo século, século novo, entretanto o mesmo pensamento das outras gerações que são chamadas de irresponsáveis pelos mais velhos que foram chamados de irresponsáveis pelos mais velhos que...

E nesse ciclo vê-mos a vida se repetir. “Evolução” isso é só uma teoria e os jovens seguem sendo preparados para ter o melhor celular o melhor carro a mulher mais desejada ou o cara mais bonito a melhor roupa, enfim o efêmero.

Sem a senha




Durante nossos dias, nos surpreendemos com muita coisa seja, uma boa ou má ação, ou algo que foge de nossas realidades, e isso aconteceu comigo. Não vou precisar o dia, mas foi no colégio onde trabalho: conversando com um grupo de alunos sobre a vida perguntei como havia sido o final de semana e um deles me disse que havia sido uma bosta porque estava sem internet em casa. Indignado com aquilo, disse em tom de brincadeira que existe uma vida fora da tela, existe um mundo onde as coisas não são apenas imagens, as coisas são REAIS.  Uma das meninas que estava na roda solta a seguinte frase: “Eu sei professor, mas eu esqueci a senha para o mundo real”. Ao ouvir aquilo fiquei sem reação tamanha foi minha surpresa e o que respondi foi simples: “Não é necessário senha”. E meus questionamentos sobre a evolução voltaram ao ver que produzimos celulares e computadores, mas não produzimos mentes que são capazes de viver longe de suas próprias criações. Não há coisa melhor do que conversar olhando nos olhos de um amigo ou rir junto com ele ao invés dos inúmeros rsrsrss ou kkkkkkk, que fazem parte da vida de todos que estão na internet. Ao ouvir aquilo lembrei de pessoas que não vivem se não publicarem nada a cada dez minutos, literalmente escravos dos status virtual, que é pior que busca, também errada pelo status frente a sociedade. Não preciso de senha porque vivo no mundo embora não faça parte dele totalmente.

Tempo





Corre devagar quando não quero
E some quando o aproveito ao máximo
Senhor Tempo

E depois de tudo o que passei
Das voltas no relógio percebo
O quanto as coisas não mudaram dentro de mim
Como jurei a mim mesmo há anos atrás

A essência continua
A poesia em mim prevalece
O poeta calado continua quieto
Observando e vivendo as coisas
Todas no seu tempo

As lagrimas já não caem tanto
O coração esta com mais cicatrizes
A reflexão é o porto seguro
E o aprendizado se faz

E qual é o tempo agora?
Só irei saber depois que o mesmo passar
E perceberei se o vive da maneira que ele me pedia
Viver-se-ei certo ou não sei, mas tentarei não desperdiçá-lo.