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domingo, 26 de maio de 2013

Sem a senha




Durante nossos dias, nos surpreendemos com muita coisa seja, uma boa ou má ação, ou algo que foge de nossas realidades, e isso aconteceu comigo. Não vou precisar o dia, mas foi no colégio onde trabalho: conversando com um grupo de alunos sobre a vida perguntei como havia sido o final de semana e um deles me disse que havia sido uma bosta porque estava sem internet em casa. Indignado com aquilo, disse em tom de brincadeira que existe uma vida fora da tela, existe um mundo onde as coisas não são apenas imagens, as coisas são REAIS.  Uma das meninas que estava na roda solta a seguinte frase: “Eu sei professor, mas eu esqueci a senha para o mundo real”. Ao ouvir aquilo fiquei sem reação tamanha foi minha surpresa e o que respondi foi simples: “Não é necessário senha”. E meus questionamentos sobre a evolução voltaram ao ver que produzimos celulares e computadores, mas não produzimos mentes que são capazes de viver longe de suas próprias criações. Não há coisa melhor do que conversar olhando nos olhos de um amigo ou rir junto com ele ao invés dos inúmeros rsrsrss ou kkkkkkk, que fazem parte da vida de todos que estão na internet. Ao ouvir aquilo lembrei de pessoas que não vivem se não publicarem nada a cada dez minutos, literalmente escravos dos status virtual, que é pior que busca, também errada pelo status frente a sociedade. Não preciso de senha porque vivo no mundo embora não faça parte dele totalmente.

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