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domingo, 25 de maio de 2014

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E a evolução segue, mas não é o que vejo nos homens. Continuam a guerrear (o que já é sem explicação) por dinheiro seja com armas ou não, mas oprimindo o "mais fraco" que em nada é diferente do "poderoso", continuam incompreensíveis, impacientes, egoístas e não ligam para como, mas sim em possuir o material.

Premissas como igualdade, irmandade, caridade entre outras não existem e o homem continua a fragmentar a sua vida: horas de sono, ida e volta de trabalho, escola e poucas horas permitindo-lhe viver com quem se ama.

E amar hoje é uma dura missão onde todos apenas valorizam o sexo e o poder de possuir o outro, que é visto como um objeto que quando "quebra" ou está "enjoado dele(a)" é logo descartado por todos. Viver algo verdadeiro está cada vez mais complicado visto que o ORGULHO vem para mumificar e deixar os pensamentos na caverna de cada um de nós. Além disso a persistência em erros e o medo de dar a vida mais do que ela pede impede a evolução. A zona de conforto é boa e tranquila e sair dela não é bom para os que a consideram o seu lar.

Tecnologias são criadas a todo momento, e a importância com a natureza é uma fusa se fomos classificá-la como se faz na notas musicais. O pôr-do-sol o luar é por poucos admirado, feliz aquele que ainda olha com admiração as estrelas.

E as telas estão cada vez mais sensíveis ao toque, e quando o mesmo será sensível ao homem.

2 comentários:

  1. Triste! Angustiante! Encontramo-nos num determinado momento histórico onde vivemos sob uma esmagadora pressão de angústias.

    Hoje, o artista, o criador, o poeta, os instrumentos dos deuses são esquecidos. Desvalorizados. Invisíveis. Descartados. Antes, na era clássica, era comum que os varões atenienses fossem até Delfos para esclarecer suas dúvidas. E, logo ao chegar, no tímpano acima da entrada, jazia a mensagem "conhece-te a ti mesmo".

    Na contemporaneidade, porém, quem esclarece nossas dúvidas? A televisão? A rádio? Os Jornais? A internet? Que é isso? Para onde estamos indo? Onde nos encontraremos em alguns anos? Que pensarão de nós as futuras sociedades? Questões e mais questões. Questões que cobram imediatamente uma resposta, talvez, pela alienação da "era da velocidade", mesmo sabendo que a história se desdobra em seu tempo, não em nosso.

    Vivemos a ditadura do relógio, como escreveste o escritor anarquista George Woodcock. A comercialização do tempo deste à elite o poder de controle de todas as vidas subsistentes neste mundo. Quem vive sem se preocupar com o tempo? Não precisamos sempre de mais tempo para, no fim das contas, não ter tempo?

    Nos transformaram em máquinas procriadoras de mão de obra. Forte, não é? Tanto faz. Todos sabem. Estão nem aí.

    O que é uma máquina? É um homem. Um sistema operador de comandos, condicionado a viver conforme às informações recebidas dos inúmeros interlocutores, isto é, os meios de comunicação. E se você pensa, raciocina, não reproduz, mas produz, isto é, cria, presenta, é o novo, você é jogado para o lado e esquecido pela unanimidade do planeta. Lembre-se dos artistas e importantes seres lembrados no início do texto.

    Pensar por si próprio, isto é, sem a necessidade de se colocar sob tutela dos interlocutores é nadar contra uma correnteza aparentemente perene, onde não há terra à vista, a não ser rochas e icebergues entre a forte força da água escura e fria que age de maneira ríspida e fugaz, é ser o mais corajoso dos corajosos. É ser um herói daqueles que virão.

    O homem pensador, portanto, tem o dever e obrigação de continuar esta luta contra a desumanização das pessoas. Sobretudo aquele que tem o conhecimento de sua realidade e sabe que é preciso atuar nela. Estamos vivendo numa época de inúmeras mudanças. Assim como hoje a Europa tem um grande leque de períodos de mudanças históricas, está sendo igual na América Latina.

    Douglas, peço que me desculpe por realizar um novo texto em cima do teu. Mas foi impossível não expressar minha angustia que acredito se assemelhar à tua.

    Seu pensamento é profundo, é mergulhante, você percorre as maiores aflições do humano atual. A sua insensibilidade, o seu desprovimento de sentimentos. As relações que já não são mais recíprocas, e o singularismo no pedestal inexistente...

    O que será de nós?

    Abraços.

    Igor Wefer

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    1. Obrigado pelo comentário, é enriquecedor conversar contigo. Sim as nossas angústias se encontram a partir do momento em que não nos preocupamos apenas conosco e sim com os outros, o futuro. Uma explicação filosófica magnífica acerca de um simples pensamento de um poeta angustiado com o mundo em que vive. Não precise se desculpar esse blog é para isso para podermos expressar as alegrias, tristezas, angústias, pensamentos. Como o fundo dele, somos livros, cada um com a sua singularidade mas todos na mesma prateleira.

      Um forte abraço!

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