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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Sobre amores, vitória-régia e a flor-de-lótus

Casamentos me emocionam. É lindo, nos dias de hoje, pessoas dizerem uns aos outros que lutarão e se respeitarão por uma relação por todo o sempre me toca, ainda mais na sociedade líquida, onde tudo é efêmero. Antes de falar do casamento, vamos para a lenda que me inspirou, além da união eu vira: caso não saibam, a lenda indígena diz que as índias viam a lua como o belo, audacioso e forte. Lembrando que nossos povos originários não tinham tanto essa noção de sexualidade. Voltando, em uma noite de luar, Naiá, uma das tantas índias que sonhava em ser a conquistadora e assim se tornar uma estrela no céu e ficar ao lado de seu amado, Naiá vendo a beleza refletida no rio, jogou-se e morreu no fundo do rio. A Lua, com pesar pelo o que aconteceu, transformou Naiá em uma linda e grande flor, que hoje conhecemos como vitória-régia. Em noite de luar, Naiá abre as as pétalas como abria seu coração para receber os raios de luz de seu amado. Depois de conhecer essa lenda, lembrei-me do casamento, pois a flor-de-lótus se fez presente no pedido de casamento, e isso ficou em minha mente e aqui está em linhas. Não fui Naiá, mas a felicidade que transbordava naquela tarde do sim, trouxe-me mais próximo do céu. A escolha de todos os dias, como diz a canção, mesmo que nem sempre o luar apareça, o amor lá estará, como a flor-de-lótus. Uma a outra, ser a vitória-régia, proteger a flor-de-lótus, e também ser luar sempre me emociona ao lembrar. Ao sair de lá, ganhei uma platinha suculenta que a batizei de DanLari e ela está linda e sempre que a vejo, lembro da tarde de amores, flor-de-lótus e vitória-régia.

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