E no corpo febril, surge a dúvida
No corpo febril os delírios e medos se elevam,
E as certezas ficam longe
No corpo febril o calor inquietante
A cabeça está fraca, e nada ajuda
As febres da alma e do espírito sufocam
E os medos tomam conta
Medos do passado meu e seu
Medo das portas que deixamos abertas
Medo das portas que vamos abrir
Medos...
... E o corpo febril ferve
O suor desse consistente
Como gotas de sangue
Medo!
Medo!
E a voz que quase não grita,
E ninguém a ouve
Medo!
Morram todos vocês antes de mim
Febre revelando os maiores medos:
O medo do fim,
O medo do ontem,
E a incerteza do amanhã
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